Entre. A porta está aberta. O que lhe ofereço são apenas palavras: miscelânea dos meus sentimentos, delírios e cotidiano. Um alerta: não se assuste quando algo em meus textos parecer-lhe familiar. Gosto das histórias que vivo e, principalmente, das histórias que me contam. E antes que eu me esqueça:muito obrigada pela visita!
Há algum tempo briguei com as palavras. Não houve contenda, discórdia ou maledicência. Apenas um abandono sonso. Ainda podia sentir seu aroma, admirar suas feições e até saboreá-las. Todavia, acariciar, esculpir ou regurgitar as palavras, a mim, já não me era possível. O motivo de tudo, nunca soube. Tento agora recuperar o companheirismo de outrora: voltar a brincar com as palavras. Reconciliação? Talvez apenas uma tentativa de me encontrar. Eu, jornalista e farmacêutica, caçadora de mim.